O Presidente Negro - Lobato, Monteiro - 9788525046901

Leitura para historiadores

Livro escrito por eugenista racista para defender a dese da superioridade da raça branca. Não recomendo a leitura, a não ser com olhar antropológico do passado tenebroso brasileiro.

Em abril de 2023 • Via Amazon

Muito bom, entregue rápido, excelente livro, amei.

Muito bom mesmo, excelente

Em novembro de 2021 • Via Amazon

crítica

Acredito que ler esse livro, nos permite ter a visão de como foi estruturado todo o pensamento racista no Brasil, todo o contexto pós abolição, que serviu apenas para encobrir as desigualdades e não de certo modo desfazê-las na sociedade. Enfim, por mais que seja terrível o uso desses termos extremamente racistas e discriminatório do livro, ler ele em 2021 nos fazem ter a noção do quanto é preciso promover políticas públicas e mitigar essa mazela histórica, em relação aos negros. Ler nos fazem conscientes para lutar cada vez mais pela igualdade, mesmo no século XXI ocorrem atos discriminatórios e racistas.

Em outubro de 2021 • Via Amazon

Controverso, segregacionista, eugenista e futurista

Interessante notar que basicamente a crítica feita ao livro e ao autor é apenas racismo. Sobre o livro temos dois conceitos, tidos por positivos, tanto pelo protagonista, quanto pela "sábia": o segregacionismo e a eugenia. Sobre o segregacionismo, o sucesso da nação norteamericana estaria na separação das raças (negra e branca), ao contrário, o fracasso da nação brasileira estaria na miscigenação. Sobre a eugenia, e nisso o livro mostra-se profético ao pensamento vigente, é a associação do progresso à eliminação de "indesejados" (tarados, cegos, mudos, loucos) e também à autorização à reprodução. Nem todos terão esse direito. Sobre o futurismo, comparando-se o ano 2228 e esse 2021, esse livro tem "méritos" ao prever como as "ondas hertzianas" mudaram a vida, como serviços de streaming e aplicativos de celular do nosso tempo. Também sobre as convulsões (e confusões) político-ideológicas como feminismo e teorias como "a mulher não é a fêmea natural do Homo", ou como cada vez mais essa questão de "raça" levará à segregação profunda e doentia da sociedade. Apesar do livro ser tido como racista, e na minha opinião o é, para mim o vilão da história narrada é a "raça branca". Curioso notar que a substituição da "raça branca" pela "raça amarela" na Europa não é narrada como algo ruim, porém natural. Como a avaliação da obra é algo pessoal, eu tiro-lhe duas estrelas, uma porque não gostei da forma da narrativa, questão estética e de percepção da prosa. A segunda, pelo conteúdo segregacionista e eugenista como evolução da sociedade, apesar do autor ser certeiro em relação ao pensamento da sociedade atual.

Em julho de 2021 • Via Amazon