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ISBN | 9788528614862 |
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ISBN-10 | 8528614867 |
Título | O Tom Ausente de Azul - Uma Aventura Filosófica |
Autor | Erdal, Jennie |
Editora | BERTRAND BRASIL |
O menor preço encontrado no Brasil para O Tom Ausente de Azul - Uma Aventura Filosófica - Erdal, Jennie - 9788528614862 atualmente é R$ 34,93.
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Enredo discreto, passagens inspiradas (algumas) e resultado quase satisfatório
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O livro descreve em linguagem fluida os percalços de um ex-aluno de filosofia parisiense que desistiu do curso e se transformou em tradutor. Contratado por uma editora francesa para traduzir as obras do filósofo escocês David Hume, transfere-se para um período de seis meses em Edinburgo com o propósito de trabalhar a partir dos manuscritos originais de Hume. Sua vida relativamente solitária e absolutamente pacata em Paris, experimenta dosagens inesperadas e, até então, desconhecidas de comprometimento emocional ao envolver-se com Harry Sanderson e sua esposa. Professor de filosofia da Universidade de Edinburgo, Sanderson é um personagem amargurado, descrente, pessimista e cujo ciúmes o faz crer ser traído pela esposa. Nesse sentido, um dos diálogos do personagem é didático para revelar seu desencanto e ceticismo com a filosofia e a racionalidade humana: “Vocês não devem imaginar, aconselhara ele aos alunos, que estudar filosofia ajudará com o caos da vida. Nada pode ajudar com isso. ... Meus colegas sem dúvida darão palestras sobre a razão e a supremacia da vida racional. Mas é tudo uma piada. Nós nos enganamos ao pensar que fazemos apenas escolhas racionais. Razão é aquilo que vinculamos às nossas escolhas depois do impulso ou desejo inicial. E de uma coisa vocês podem ter certeza: o desejo é anárquico, imprevisível. Ele ataca sem avisar e domina sua vítima. [...] a filosofia não vai salvá-los. Nem os filósofos. Como todo o mundo, levamos vidas ridículas”. A filosofia e temas afins estão muito presentes ao longo da obra, aliás uma particular reflexão de D. Hume dá título à obra e se integra à trama. Hume e suas ponderações surgem reiteradamente em diversas passagens do livro. Além disso, há também vários trechos onde a autora explora (por vezes com abordagens estimulantes, outras nem tanto) temas como a felicidade, a arte, a crença religiosa e a prática da tradução. A obra também apresenta, no decorrer de seu enredo algumas pílulas estimulantes, ao menos foram para mim. Destaco aqui algumas que me agradaram em particular: “Felicidade é uma palavra pesada. Satisfação, por outro lado, é mais prática, o tanto que um homem talvez possa pedir com justiça da vida”; “Ficar sozinho com centenas de livros é sempre algo que desperta em nós a humildade”; “Os limites da língua são em certo sentido os limites da experiência”; Por fim, valeu a pena a leitura? Bem, o enredo tem seus atrativos (em particular para quem aprecia a filosofia e seus temas), mas não em volume suficiente para nos seduzir absolutamente. Não que a leitura seja árida e nos exija demasiado esforço para prosseguirmos até o desfecho, ela apenas não empolga. De um a dez, penso que sete reflete o grau de satisfação que desfrutei com a obra.
Mário
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