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Pastoral Americana - Roth,philip - 9788571648524

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788571648524
ISBN-108571648522
TítuloPastoral Americana
AutorRoth,philip
EditoraCompanhia Das Letras

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Pastoral Americana - Roth,philip - 9788571648524 atualmente é R$ 84,46.

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Avaliação dos usuários

4.6

437 avaliações

Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon

Pastoral Americana

Recomendo

Clássico, imperdível!

reche

• Via Amazon

Maravilhoso

Recomendo

Como tudo do Philip Roth o livro é realista, trás sentimentos que são comuns e que na grande Maioria queremos esconder. Intrigante, chocante, sexual, atemporal.

Ana

• Via Amazon

Roth é e sempre será genial

Recomendo

Uma das melhores coisas desse livro é que ele revela um dos porquês de Roth ser tão genial. Com um enredo voltado não mais às questões ligadas a velhice, morte e solidão como o foi em suas últimas obras, em A Pastoral Americana, Roth vem desvendar a face oculta dos Estados Unidos, desconstruindo a imagem perfeita, pacifista e democrática do país, por conseguinte a chocando com a hipocrisia, com a mentira e com o falso altruísmo revestido de boas intenções, em um romance recheado da história americana, desde Watergate, Guerra do Vietnã, Panteras Negras, Ângela Davis até questões ligadas ao antissemitismo e ao racismo. Tomando como ponto de partida a vida de Sueco, um judeu e homem perfeito desde a infância à velhice, alguém que seguiu todas as regras, bom filho, bom esposo, bom pai, bom irmão e ainda assim se viu combatido de todos os modos, por todos os lados, Roth escancara a brecha que esconde a ruína que são os homens e seus desejos mais hostis. Com uma filha completamente extremista, com ideais polarizados, com a crueldade escondida sobre o manto do 'fazer o certo', Roth demostra aqui que “ninguém passa pela vida isento de amarguras, desgostos, confusão e perda". E que nenhum de nós está preparado para a tragédia e para o absurdo do sofrimento, não sendo possível fazermos qualquer protesto contra a solidão, já que, é no momento do nosso pior sofrimento, que alguém resolve que "chegou a hora de despejar todo o desprezo que vem acumulando em relação à gente ao longo dos anos", assim, contaminando nossa vida, nossa realidade, nossa concepção de mundo, varrendo tudo como um atentado terrorista. É portanto esse o grande trunfo de Roth aqui, em uma obra incrivelmente triste e sentimental, o escritor explora e abre caminho para a dor, para a desesperança, reafirmando que terminantemente não temos controle sobre nada, menos ainda sobre a felicidade. Fica a recomendação. Quanto a estética, folhas amarelas de qualidade, embora a letra incomum da fonte garamond serifada, que a mim nada incomodou.

Luciana

• Via Amazon

O Sueco

Recomendo

Lançado em 1997, “A Pastoral Americana” é o vigésimo segundo livro do escritor norte-americano Philip Roth. Incluído na lista dos cem melhores romances da revista Time e agraciado com o cobiçado Premio Pulitzer, trata-se de um campeão de vendas que também foi indicado ao National Book Award e ao National Book Critics Circle Award. Ambientado em New Jersey, mais especificamente em Newark que é a Combray de Roth, sua narrativa vai de 1890 até os anos 90, abrangendo 100 anos e 4 gerações de uma família judia, os Levov. Com uma cronologia bastante original, ela começa no final da história, dá inúmeros saltos temporais e termina no meio, exigindo atenção durante a leitura. Seu protagonista é Seymour, mais conhecido como Swede ou Sueco. Neto de imigrantes, ele é um “monarca da vida ordinária”, conforme afirma Jerry, seu irmão caçula. Nada mais nada menos do que um judeu casado com uma católica que construiu para si uma vida impecável de acordo com o padrão de uma elite republicana protestante. Alguém que todos os homens sonham ser e todas as mulheres querem ter, mas que a idílica vida foi destroçada por uma tragédia familiar. O narrador do romance é o escritor Nathan Zuckerman, alter ego de Roth em 8 livros. Em 1995, durante uma reunião de antigos alunos da escola secundária que frequentou, ele é informado sobre a morte do Sueco, ocorrida há poucos dias, e também descobre que a filha de seu antigo ídolo foi uma militante contra a Guerra do Vietnã e, aos 16 anos, bombardeou uma agência de correios, matando um inocente e desaparecendo em seguida, sem deixar pistas. Chocado, ele começa a imaginar como a promessa de um prestigioso destino havia malogrado e decide escrever um romance a respeito. “Ninguém passa pela vida isento de amarguras, desgostos, confusão e perda. Mesmo aqueles que tiveram tudo de melhor quando crianças, mais cedo ou mais tarde recebem sua cota regular de sofrimento, quando não recebem até mais do que isso. Deve ter havido consciência e deve ter havido decepção. Todavia, eu não conseguia vislumbrar que forma uma ou outra teria tomado, não conseguia despojá-lo de sua simplicidade, mesmo agora: no resíduo da minha imaginação de adolescente, eu ainda me achava convicto de que, para o Sueco, teria de ser um caminho inteiro livre de dor." Em síntese, esta é a história da ascensão e queda de um homem como também uma parábola ressonante da inocência e desilusão dos americanos. Logo, abarca vários temas, como o passado e a memória; a família e o conflito geracional; a questão da comunicação e linguagem (cujo foco é a gagueira que assombra Merry desde a infância); a liberdade religiosa e o casamento inter-religioso; e a política norte-americana, merecendo destaque a Segunda Guerra e a Guerra do Vietnã. Indubitavelmente, Roth não poderia ser mais sarcástico na escolha do título do romance. “Pastoral Americana” não guarda qualquer semelhança com uma poesia bucólica, já que a idílica e fictícia Rimrock perdeu sua inocência com a explosão de uma bomba e como ele mesmo afirma, os Levovs jamais conseguirão se recuperar inteiramente do episódio. “Tudo está contra eles, todo o mundo e tudo o que não gosta da vida deles. Todas as vozes que vêm de fora condenam e repudiam a vida deles! E o que há de errado com a vida deles? O que, neste mundo, pode ser menos repreensível do que a vida dos Levov?” Em 2006, o romance ganhou uma adaptação para o cinema, dirigida e estrelada por Ewan McGregor com a autorização de Roth que gostou do resultado, mas crítica especializada não foi tão amigável. Stephen Holden, crítico do The New York Times, escreveu: “O filme não é uma profanação, mas uma severa diminuição de uma obra-prima literária complexa. Esse brilho superficial, porém notável, de um livro que evoca uma imagem arrebatadora do sonho americano em desintegração na década de 1960, especialmente no que se refere à identidade e aspiração judaicas, equivale a não muito mais do que uma lista de cenas respeitosas do romance. E seu tom de lamento omite o humor amargamente sarcástico de Roth." Finalmente, adquiri o e-book que atendeu minhas expectativas.

Leila

• Via Amazon

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