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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788526812321
ISBN-108526812327
TítuloPor Marx
AutorLouis Althusser
EditoraUNICAMP

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Por Marx - Louis Althusser - 9788526812321 atualmente é R$ 61,00.

Avaliação dos usuários

5

48 avaliações

Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon

Excelente livro

Recomendo

Bastante interessante a interpretação da obra marxiana elaborada por Althusser.

LUIZ

• Via Amazon

Marx é um presente para um neto.

Recomendo

Gostei da qualidade do livro,da entrega dentro do prazo.

docelina

• Via Amazon

based

Recomendo

Based e redpillado Mas Infelizmente as páginas são brancas e as letras meio pequenas, mas vale a pena pq Althusser >>>>>>

Meggie

• Via Amazon

O livro essencial de Althusser, e um clássico do marxismo dos anos 1960

Recomendo

O ano de 2015 marcou o cinquentenário do livro Pour Marx de Louis Althusser, e finalmente os países de língua portuguesa têm presente uma tradução de qualidade que essa obra merece. Ao lançar na França esse livro, certamente Althusser não esperava num curto espaço de tempo de que a sua inovadora da obra de Marx inovadoras teria uma enorme repercussão mundial, ultrapassando as fronteiras da França. Por sinal, esse é um mérito da antiga editora Zahar pelo fato de já no ano de 1967 publicar o livro Pour Marx, com o singular título Análise crítica da teoria marxista (na segunda edição recebeu o título A favor de Marx, mais conhecido pelo público). O impacto de suas teses sobre a ruptura epistemológica na obra de Marx, além de seus conceitos como o todo complexo estruturado com dominante, a autonomia relativa entre as instâncias e as práticas, e da sua crítica ao humanismo teórico (que andava em voga naquele contexto), foram amplamente debatidas em diversas formações sociais, e particularmente no Brasil. Nesse aspecto, as teses de Althusser tiveram como veículo de divulgação as revistas Tempo Brasileiro e a Vozes. Se, por um lado, a inovadora leitura de Althusser sobre Marx e o marxismo teve uma boa recepção por parte da juventude, e de intelectuais emergentes (no Brasil destacavam-se Carlos Henrique Escobar, Eginardo Pires, João Quartim de Moraes e Luis Pereira), do outro, a oposição às suas posições teóricas e políticas foi grande (especialmente no Brasil demarcaram essa posição José Arthur Giannotti, Carlos Nelson Coutinho e Fernando Henrique Cardoso), e por vezes beirando a uma crítica caricatural e desrespeitosa a um intelectual que no mínimo mereceria respeito pela contribuição que a sua obra deu não somente ao pensamento marxista, mas também ao pensamento moderno e contemporâneo. Isso fica nítido na enxurrada de textos de teor crítico à obra de Althusser (e de alguns de seus seguidores, especialmente Balibar) nos anos 1970, tanto no Brasil como mundo afora. À medida que se avançava essa onda crítica as suas teses, cada vez menos havia seguidores, ou intelectuais que se reconheciam em suas posições, mesmo com as retificações empreendidas por Althusser nos anos 1970 em alguns aspectos pontuais da sua obra. E o aspecto caricatural e desrespeitoso cada vez mais prevalecia nessas “críticas”, sendo paradigmático o livro de Thompson, A miséria da teoria, que ironicamente foi lançado pela própria Zahar. Com o avançar dos anos Althusser permanecia mais presente em notas de pé de pagina e em breves comentários (geralmente críticos), em artigos, teses e dissertações como algo que deveria ser banido, ou rejeitado, pela comunidade marxista. Um autor “marxista” antitético ao marxismo, como viam os seus “críticos”. Um autor “datado” e merecedor do esquecimento intelectual. E os rótulos eram diversos: positivista, teoricista, estruturalista, e mesmo stalinista. O conjunto dos críticos era diverso: uspianos, isebianos, humanistas, reformistas, ontologistas, trotskistas, etc. E esse estigma permaneceu por um bom tempo, já que era “proibido” falar positivamente da obra de Althusser. Contudo, na virada dos anos 1980 para 1990, o cenário começou aos poucos a se modificar. Um dos pontos de partida dessa reação foi o grupo francês Multitudes liderado por Antonio Negri ao publicar uma coletânea sobre o pensamento de Althusser. Em seguida, a publicação de vários textos inéditos de Althusser praticamente desconhecidos pelo seu público, e também pelos seus críticos. Em terceiro, a formação de vários grupos de estudo sobre a sua obra, e no Brasil esse papel coube notadamente ao CEMARX nos anos 1990, e tendo como veículo de divulgação a revista Crítica Marxista e outras publicações, a exemplo da revista Outubro. O fato é que no início desta década foram publicados vários livros sobre Althusser em diversos países, incluindo o Brasil, sem falar em diversas pesquisas nas áreas da sociologia, ciência política, linguística, filosofia, direito, educação, relações internacionais, baseadas em Althusser e de sua escola (particularmente Poulantzas, Pêcheux, Badiou e Rancière). O relançamento de Pour Marx em 2015 só veio a culminar essa onda, e agora com uma precisa tradução. Sobre esse livro, trata-se de uma coletânea de artigos publicados entre 1960 e 1965, além de contar com o belo e sintético prefácio “Hoje”, e um posfácio escrito em 1967 publicado em várias edições estrangeiras. O livro conta com três artigos curtos, “Os ‘Manifestos Filosóficos’ de Feurbach”, “O ‘Piccolo’, Bertolazzi e Brecht” e “Os ‘Manuscritos de 1844’ de Karl Marx”. Os outros quatro textos compõem a espinha dorsal do livro: “Sobre o Jovem Marx”, “Contradição e Sobredeterminação”, “Sobre a Dialética Materialista”, e “Marxismo e Humanismo”. O conjunto desses textos oferece ao leitor o contato com os principais conceitos elaborados por Althusser como o “corte epistemológico” e a descontinuidade do Jovem Marx filosófico com o Marx em maturação e da sua maturidade, na qual constitui uma problemática científica - em oposição à sua problemática filosófica da sua juventude – ao começar a estabelecer os alicerces conceituais da formação de sua ciência da história (ou materialismo histórico). Em seguida, Althusser apresenta a sua tese - baseada em Mao Tsé-tung e Freud - sobre a pluralidade de contradições e de determinações – e de suas interdependências sem uma origem essencialista - nas distintas formações sociais. Essa tese será mais desenvolvida no artigo “Dialética Materialista” no qual tratará também da autonomia relativa das diferentes instâncias e das práticas constituídas nos diversos modos de produção numa formação social. Por fim, a sua polêmica à noção de humanismo teórico presente no marxismo naquele contexto nos anos 1960 (uma nítida influência de Sartre, Lukács, Fromm e Marcuse), em que a opõe com primado da luta de classes como motor da história (ou seja, como o conceito central para o entendimento do processo histórico), além dos efeitos políticos reformistas que a noção do humanismo carregava consigo. Ademais, nesse artigo “Marxismo e Humanismo”, Althusser começa a desenvolver o seu conceito de ideologia como uma prática material social a-histórica e inconsciente. Isso ia de encontro com a afirmativa de que no comunismo a ideologia como falsa consciência alienada pereceria. A estrutura ideológica nas suas diferentes ideologias particulares - e de suas práticas reprodutoras e transformadoras - permanece presente numa sociedade pós-capitalista, tal qual a política. O comunismo, para Althusser, permanece numa base real e não num mundo imaginário, num estado de “Nirvana” desprovido de contradições e antagonismos, a despeito destes não serem provenientes da luta de classes. Posteriormente Althusser retomará essas suas análises sobre o conceito de ideologia, e as irá desenvolver no seu manuscrito Sobre a reprodução, do qual será extraído o seu famoso artigo Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. Essa nova edição de Pour Marx, agora traduzido como Por Marx (tal qual a edição cubana) conta com o prefácio de Armando Boito Jr., um dos principais difusores do pensamento althusseriano no Brasil. Luiz Eduardo Motta

Luiz

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