um artista das palavras e das memórias
Recomendo
como é linda a escrita de ishiguro! eu diria que ela reúne a precisão que existe em seu DNA japonês com a elegância vitoriana que ele adquiriu por passar a vida na inglaterra. foi o segundo livro dele que li (o outro foi o clássico 'os vestígios do dia'), e já percebi que ele tem sensibilidade e talento excepcionais para construir protagonistas profundos e multifacetados, por quem desenvolvemos rápido uma grande empatia. além disso, parece ter predileção por aqueles com "contas a acertar" com suas próprias memórias -- seja querendo apenas revisitá-las, ou necessitando reformulá-las, ou ainda tendo que acolhê-las, para entender como escolhas e circunstâncias, juntos, os levaram a se tornar quem são (e fazer as pazes consigo). sem dúvida, anseio por ler seus demais romances, que infelizmente são poucos... :-) --
eduardo
• Via Amazon