Quincas Borba - Col. Bom Livro - Assis, Machado De - 9788508131877

Livro

Livro veio muito novo, apesar de ser comprado em um sebo, parabéns pela qualidade.

Em abril de 2023 • Via Amazon

Rapidez na entrega e preço excelente.

Trabalho escolar

Em junho de 2022 • Via Amazon

A obra mais realista de Machado de Assis

É um dos romances mais tristes e pesados do Machado de Assis. Uma trama extremamente bem escrita e conduzida pelo autor, que em alguns momentos flerta com o romance e o amor para depois dar uma forte pancada na boca do estômago do leitor num realismo puro e impressionante. Esse livro definitivamente é o que mais traz a alma do realismo de Machado de Assis, sendo componente da trilogia realista do autor. O Dom Casmurro (1899) pra mim flerta mais com romantismo, apesar de ter vislumbres realistas e Memórias póstumas de Brás cubas (1881) possui ironias e humor negro demais para o realismo. Nessa obra, podemos acompanhar de uma forma mais vívida a vida do protagonista, como funciona toda a sua vida e circulo de amizades, os personagens que estão a sua volta parecem ter mais vida e que realmente viveram com ele, e não só mais personagens pra encher linguiça. O destaque vai para o casal de amigos Cristiano Palha e sua esposa Sofia que passam bastante tempo em convivência com o protagonista.<br><br> Confesso que até metade do livro não estava tão empolgado, mas esse defeito é meu por ser sempre ansioso e esperar tramas antes do tempo, e após ter certo medo de me decepcionar, ao terminar de ler só tenho a dizer que nunca se deve menosprezar o Machado de Assis, o cara simplesmente está em outro patamar; não é a toa que é meu autor favorito e esse livro é nada menos que uma obra de arte, uma aula de como se construir uma narrativa, personagens e tramas. Pela primeira vez na minha vida me emocionei (os olhos lacrimejaram rs) lendo um livro, nem que tenha sido somente por alguns segundos, é impressionante o que a escrita desse autor pode causar. Não sei porque, mas pra mim a trama trouxe reminiscências de Triste fim de Policarpo Quaresma (1911) de Lima Barreto, O amor nos tempos do cólera (1985) de Gabriel Garcia Marquez e até um pouco da historia de Arthur Morgan do jogo red dead redemption 2.<br><br> O protagonista Pedro Rubião parece ser uma pessoa qualquer, gente como a gente, mas após a perda de seu amigo e de conhecer um casal começa a desenvolver sentimentos pela protagonista da trama Sofia, e com isso toda uma evolução de personagens é vista num tempo em que a formalidade e o respeito, juntamente com os sentimentos do realismo são escrachados na cara do leitor. A protagonista Sofia é, sem dúvidas, pra mim, a pior mulher já escrita por Machado de Assis. Curto o autor principalmente por sua era romancista, suas mulheres, suas descrições e essa sem dúvidas bateu como a mais complicada e desalmada, demonstrando que o autor sabe desenvolver os mais complexos personagens, assim como o Quincas Borba, que também participa da história de Memórias póstumas de brás cubas. Temos um cachorro também, que leva o nome homônimo do livro, numa descrição gostosa e amigável, trazendo momentos de alívio e representando de verdade quem é o melhor amigo do homem. Enfim, o livro é uma obra de arte que demonstra porque Machado de Assis é o nome máximo da literatura brasileira. Leitura obrigatória.<br>

Em janeiro de 2022 • Via Amazon

A obra mais realista de Machado de Assis

É um dos romances mais tristes e pesados do Machado de Assis. Uma trama extremamente bem escrita e conduzida pelo autor, que em alguns momentos flerta com o romance e o amor para depois dar uma forte pancada na boca do estômago do leitor num realismo puro e impressionante. Esse livro definitivamente é o que mais traz a alma do realismo de Machado de Assis, sendo componente da trilogia realista do autor. O Dom Casmurro (1899) pra mim flerta mais com romantismo, apesar de ter vislumbres realistas e Memórias póstumas de Brás cubas (1881) possui ironias e humor negro demais para o realismo. Nessa obra, podemos acompanhar de uma forma mais vívida a vida do protagonista, como funciona toda a sua vida e circulo de amizades, os personagens que estão a sua volta parecem ter mais vida e que realmente viveram com ele, e não só mais personagens pra encher linguiça. O destaque vai para o casal de amigos Cristiano Palha e sua esposa Sofia que passam bastante tempo em convivência com o protagonista. Confesso que até metade do livro não estava tão empolgado, mas esse defeito é meu por ser sempre ansioso e esperar tramas antes do tempo, e após ter certo medo de me decepcionar, ao terminar de ler só tenho a dizer que nunca se deve menosprezar o Machado de Assis, o cara simplesmente está em outro patamar; não é a toa que é meu autor favorito e esse livro é nada menos que uma obra de arte, uma aula de como se construir uma narrativa, personagens e tramas. Pela primeira vez na minha vida me emocionei (os olhos lacrimejaram rs) lendo um livro, nem que tenha sido somente por alguns segundos, é impressionante o que a escrita desse autor pode causar. Não sei porque, mas pra mim a trama trouxe reminiscências de Triste fim de Policarpo Quaresma (1911) de Lima Barreto, O amor nos tempos do cólera (1985) de Gabriel Garcia Marquez e até um pouco da historia de Arthur Morgan do jogo red dead redemption 2. O protagonista Pedro Rubião parece ser uma pessoa qualquer, gente como a gente, mas após a perda de seu amigo e de conhecer um casal começa a desenvolver sentimentos pela protagonista da trama Sofia, e com isso toda uma evolução de personagens é vista num tempo em que a formalidade e o respeito, juntamente com os sentimentos do realismo são escrachados na cara do leitor. A protagonista Sofia é, sem dúvidas, pra mim, a pior mulher já escrita por Machado de Assis. Curto o autor principalmente por sua era romancista, suas mulheres, suas descrições e essa sem dúvidas bateu como a mais complicada e desalmada, demonstrando que o autor sabe desenvolver os mais complexos personagens, assim como o Quincas Borba, que também participa da história de Memórias póstumas de brás cubas. Temos um cachorro também, que leva o nome homônimo do livro, numa descrição gostosa e amigável, trazendo momentos de alívio e representando de verdade quem é o melhor amigo do homem. Enfim, o livro é uma obra de arte que demonstra porque Machado de Assis é o nome máximo da literatura brasileira. Leitura obrigatória.

Em janeiro de 2022 • Via Amazon