Biografia de São Francisco por Chesterton
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Leitura muito agradável sobre a história do Santo. Vale à pena ser lido mesmo para quem não é católico.
Danilo
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ISBN | 9788563160782 |
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ISBN-10 | 8563160788 |
Título | São Francisco de Assis |
Autor | Chesterton, G. k. |
Editora | Ecclesiae |
O menor preço encontrado no Brasil para São Francisco de Assis - Chesterton, G. k. - 9788563160782 atualmente é R$ 40,73.
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Biografia de São Francisco por Chesterton
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Leitura muito agradável sobre a história do Santo. Vale à pena ser lido mesmo para quem não é católico.
Danilo
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🐦 Edição descuidada para um livro tão agradável 🌿
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Edição avaliada: Chesterton, G. K.. São Francisco de Assis. ECCLESIAE. Edição do Kindle. (1923/2014) 🐦 SUMÁRIO 🌿 Capítulo I - O problema de São Francisco Capítulo II - O mundo que São Francisco encontrou Capítulo III - Francisco, o guerreiro Capítulo IV - Francisco, o construtor Capítulo V - Le jongleur de Dieu Capítulo VI - O pobrezinho Capítulo VII - As três ordens Capítulo VIII - O espelho de Cristo Capítulo IX - Milagres e morte Capítulo X - O testamento de São Francisco Oração - Pela beatificação de G. K. Chesterton 🐦 SOBRE A EDIÇÃO 🌿 ་ ་ 1) O recuo da primeira linha de cada novo parágrafo — aquele que sua professora do primário ensinou a medir com o dedo — é neste e-book demasiado estreito, a ponto de às vezes ser difícil percebê-lo. E como alguns parágrafos são longos, o resultado não é muito positivo. ་ ་ 2) A tradução me pareceu um pouco quadrada, às vezes beirando o ambíguo, senão o ininteligível. Chesterton foi um grande escritor, capaz de lapidar frases belas por sua simplicidade acachapante. Também é verdade que trabalhava a linguagem com um grau de sutileza muito difícil de verter para outro idioma — para outro país e outra época — de forma proficiente. O tradutor (ou, segundo a ficha, a “tradução anônima”) não houve arte bastante para nos entregar uma boa versão portuguesa de “Saint Francis of Assisi”. ་ ་ 3) Por fim, há no e-book algumas imperfeições de estilo e até erros de revisão que seriam evitáveis, depondo não apenas contra o tradutor anônimo, mas especialmente contra a editora Ecclesiae/CEDET. Nas linhas abaixo tentarei apresentar alguns trechos que deixem mais claros os pontos “2” e “3” acima ⯀ ་ ་ «Francisco saltou de dentro da barraca, deixando abandonadas as peças de veludo e bordados, e voou através da praça do mercado como uma flecha despedida de um arco. Ainda a correr, pisou o labirinto de ruelas estreitas e sinuosas da pequena cidade, procurando o mendigo que, por fim, encontrando-o, encheu-o de dinheiro, para enorme surpresa deste.» COMENTÁRIO: Diga-me francamente o leitor se pode afirmar com certeza quem deu dinheiro a quem no final do apólogo. ⯀ ་ ་ «Que tivesse rompido com ela nesta extraordinária extremidade, parece-me algo, à primeira vista, muito estranho, e, em última análise, bastante significativa*.» COMENTÁRIO: Não é a “análise” que é significativa, mas o “algo”. Portanto, “significativO”. ⯀ ་ ་ «Mas, se qualquer dessas coisas menores haverá ou não de projetar luz sobre as maiores, será inteiramente inútil estudar se uma coisa grande como o movimento franciscano, permanecendo-se na mentalidade moderna que murmura contra o ascetismo sombrio.» COMENTÁRIO: Que quer dizer essa frase? Está truncada. Será que ela se ressente da falta de um hífen antes do “se” (estudar-se), somada ao abuso desse mesmo pronome — em que é vezeiro nosso tradutor anônimo, como vamos descobrir a seguir? ⯀ ་ ་ «Falar-se da arte de viver chegou a parecer mais artificial do que artístico.» COMENTÁRIO: É um típico exemplo de mau gosto. Não só pelo conjunto da frase, senão também no detalhe, pelo do “se” que o tradutor pendurou no infinitivo. O pronome invasor, além de dispensável, é fator de confusão. Leia-se para comprová-lo um texto meu chamado “queísmo e seísmo” (google com aspas) e, principalmente, a frase simples e arguta que Chesterton escreveu em inglês: «To talk about the art of living has come to sound rather artificial than artistic.» ⯀ ་ ་ «Seria fácil encher-se página sobre página com exemplos.» COMENTÁRIO: Idem, Ibidem e Ibibidem. Elimine o “se” e veja que ele não faz falta nenhuma. ⯀ ་ ་ «Partiu com dois companheiros para converter o mundo maometano. Partiu com onze companheiros para pedir ao papa fazer um novo mundo monástico.» COMENTÁRIO: Nunca vi alguém escrever a regência de “pedir” dessa forma, nem a encontro em dicionários e bases de dados. Não é preciosismo, pois afeta a compreensão da história. Afinal, quem faria o novo mundo, São Francisco ou o Papa? Comparemos com o original: «He started out with eleven companions to ask the Pope to make a new monastic world.» ⯀ ་ ་ «poderá ser vida árdua, porém, é, afinal, de contas, a vida aparentemente descrita como vida ideal no Evangelho;» COMENTÁRIO: Alguém bateu na árvore de vírgulas e as maduras caíram onde bem lhes aprouve… Vejamos de novo como o inglês de Chesterton não tem nenhuma complicação: «it may be a hard life, but after all it is the life apparently described as ideal in the Gospel». Quando tentamos traduzir, achamos que não era preciso fazer malabarismos: “Pode ser uma vida dura, mas afinal é a vida aparentemente descrita como ideal no Evangelho”. ⯀ ་ ་ «Com efeito, toda noção semelhante reduz a contra-senso todos os motivos da vida do homem; pois nenhum homem ampliaria reverentemente aquilo que lhe competira rivalizar, ou somente professar seguir o que existia para suplantar.» COMENTÁRIO: Ininteligível! Novamente, é o original quem lançará luz na tradução, e não o contrário (como supunha quem pagou por esta). «In fact any such notion makes nonsense of every motive in the man's life; for no man would reverently magnify what he was meant to rival, or only profess to follow what he existed to supplant.» ⯀ ་ ་ «pois nunca ficam acordados apensar no dia de amanhã.» COMENTÁRIO: Falta um espaço: “a pensar”. ⯀ ་ ་ «A mente moderna é difícil de contentar-se.» COMENTÁRIO: Mais uma vez o “se”... o infinitivo é complemento nominal de “difícil” e o valor passivo (ou, se quisermos, supino) está intrínseco nele. O inglês não exige nem tolera arrebiques: «The modern mind is hard to please». ⯀ ་ ་ «e prosseguiu na sua maneira expedita e solitária à procurado quartel-general dos sarracenos.» COMENTÁRIO: Faltou um espaço: “à procura do”. 🐦 SOBRE A OBRA 🌿 ་ ་ Chesterton é conhecido como um apologeta cristão. Por meio de neologismos, poderia ser conhecido também como apologueta, ou apologuista, pois tanto tece apologias como narra apólogos. E se o significado desta palavra remete a animais que interagem com seres humanos, e a lições de moral tão pungentes quanto simples, então pelo menos a biografia chestertoniana de São Francisco de Assis, toda baseada em historietas muito significativas da vida do Santo, poderá ser chamada de biografia apologuética. E também apologética, sem dúvida, porque defende a fé cristã da primeira à última anedota. ་ ་ Talvez porque vivemos depois de Marx, tendemos a imaginar que a pobreza de São Francisco de Assis tinha que ver, essencialmente, com dinheiro e bens de capital. Talvez porque vivemos na era da ecologia materialista, tendemos a achar que o amor de São Francisco à Criação era igualmente uma espécie de materialismo, como um culto à natureza, à matéria criada. ་ ་ Chesterton sabe que não. Este livro retrata São Francisco como um grande homem e um grande santo. Não o pinta como uma espécie de precursor do materialismo histórico, o que seria extremamente mau. E seria mau não pela razão complexa de que o materialismo é mau, de que o comunismo é mau — seria mau pela razão simples de que consistiria em uma mentira grosseira. ་ ་ Francisco escolheu a pobreza. Escolheu a pobreza porque escolheu a santidade, e escolheu-as a ambas porque eram o que mais convinha à sua vida, e à salvação de sua alma. No fundo, um homem que abraça a pobreza como um grande Bem logo se torna uma abominação, tanto para o capitalista quanto para o socialista. Estes dois, que divergem nas questões menores de quem deve mandar em quem, de quem será rico e de quem terá o poder de transferir riqueza, concordam absolutamente quanto à premissa maior de que ser pobre é coisa terrível, que só um louco poderia desejar. Dizem então ao pobre que ele pode possuir muito mais de tudo o há sobre a face deste mundo, e lhe dão uma receita milagrosa de como fazê-lo — conforme o caso, o esforço pessoal ou a revolução proletária —; dessa forma tentam, capitalismo e socialismo, convencê-lo a mover-se para um lado ou outro, mas sempre fugindo de si. Cristo não. São Francisco não. ་ ་ O pobrezinho de Assis era em verdade o oposto de um materialista. Era mais não-materialista do que muitos antimaterialistas conseguimos ser. Pois quando cumprimentava com respeito o sr. irmão Sol, ou a irmã ave, não estava animalizando a si e a todos os homens; não estava reduzindo a condição humana à condição natural ou material. Estava é espiritualizando a natureza, a ave, o Sol. Estava reconhecendo o mundo como Criação, e louvando seu Criador. «Laudato si', mi' Signore» ! ་ ་ E, note-se bem, esta não é uma Criação qualquer, e não é uma espiritualização qualquer, porque não se trata de um Criador qualquer. O Criador para Francisco é o Deus uno e trino do credo católico. É aquele Deus que se fez homem, e desceu dos céus, e habitou entre nós. É Jesus Cristo que padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia. É o Cordeiro de Deus de quem São Francisco buscou como nenhum outro (e talvez possamos dizer: conseguiu como nenhum outro) fazer-se espelho, imitação. 🐦 CONCLUSÃO 🌿 ་ ་ Esta obra de Chesterton é, como muitas outras dele, capaz de nos alegrar, fortalecer e inspirar. Se você já ouviu alguém falar de São Francisco de Assis como se fosse uma espécie de faquir em vestes castanhas, uma espécie de revolucionário anarquista sem bombas, uma espécie de hippie panteísta em busca do nirvana… Se você já percebeu que cada vez mais se tenta pintar por aí um São Francisco sem Cristo e sem Deus, leia o livro de Chesterton. Descobrirá que o pobrezinho de Assis era um santo — a melhor coisa que nós homens podemos almejar ser. ་ ་ Se puder, leia em inglês; há edições baratas para o Kindle. Se não puder, leia esta edição mesmo, à qual dou três estrelas.
T.
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Biografia filosófica mais que perfeita.
Recomendo
Biografias sempre possuem partes boas e partes chatas. As escritas por Chesterton, não. Eis o São Francisco símbolo do vigor da Igreja, símbolo da Sagrada Cruz que esmaga o paganism
Bruno
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Maravilhoso
Recomendo
Maravilhoso
Samira
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