Sherlok
Recomendo
Gostei muito do produto e do atendimento. Parabéns aos envolvidos na venda e entrega do produto.
Daniel
• Via Amazon
Quer pagar mais barato?
Avisamos quando o preço baixar
Ordenar por
Menor preço histórico
O produto está no menor preço dos últimos 40 dias
Quer pagar mais barato?
Avisamos quando o preço baixar
ISBN | 9788581862965 |
---|---|
ISBN-10 | 8581862969 |
Título | Sherlock Holmes. Um Estudo em Vermelho |
Autor | Conan Arthur Doyle |
Editora | Lafonte |
O menor preço encontrado no Brasil para Sherlock Holmes. Um Estudo em Vermelho - Conan Arthur Doyle - 9788581862965 atualmente é R$ 20,00.
Avaliação dos usuários
4.9
12 avaliações
Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon
Sherlok
Recomendo
Gostei muito do produto e do atendimento. Parabéns aos envolvidos na venda e entrega do produto.
Daniel
• Via Amazon
Certamente.. Santo Deus!, Tudo parece tão óbvio depois!..
Recomendo
Capa dura, impressa num papel amarelado, formato um pouco menor do que o americano, páginas numeradas, sem problema de transparência e em tom amarronzado que dá uma impressão de gibi/periódico antigo. Trevisan arrepia na arte (aqueles olhares vidrados!!), nos transportando para as brumas de Londres da segunda metade do século XIX; oportunidade ímpar para conferir o trabalho deste mestre italiano. Sem contar a combinação com o outro fora de série: Berardi, criador, “apenas”, de Júlia criminóloga e Ken Parker, com seus roteiros que sempre contém muito estudo histórico. Ideal para traçar paralelos investigativos com Júlia (ela elevou o antigo método de dedução para novos patamares psicológicos.. por que fazem o que fazem?, como foi sua vida e infância?, o que o motiva?, e seus pais?, sempre tentando se colocar no lugar do outrem, sendo empática e interpretando suas ações, gestos e reações). Imperdível! Arte que acrescenta muito ao universo da personagem. Elas têm em média 20 páginas. A capa é um espetáculo!, lembrando o antigo frontispício de Zagor. As iluminuras de charretes na parte de baixo da página dão uma sensação incrível de movimento. Como nos é dito no prefácio do veterano tradutor de fumettis, Júlio Schneider, são histórias publicadas entre 1986 e 1989, às portas do centenário de criação da personagem. São fiéis adaptações dos seis primeiros contos de THE ADVENTURES OF SHERLOCK HOLMES, livro de 1892. Estas quadrinizações saíram originalmente em revistas italianas, depois compiladas em volume único. Pra variar, o povo não entendeu e a coleção parou na metade: Berardi pretendia adaptar os doze contos originais da primeira coletânea inglesa. Perdemos todos! “Ganhei dois pences, tabaco ruim, vinho discreto e todas as informações possíveis sobre Irene Adler…” Foi meu primeiro contato com Sherlock (tirando a paródia no bom Arsène Lupin) e curti muito! São tramas cheias de figuras misteriosas, mascaradas, escândalos, revelações chocantes, chantagens nupciais, mendigos, lupas, lumpens, farsantes, atentados simulados, bailes, marujos, visitas surpreendentes em dias de chuva, cavalos, galgos, música e artes clássicas, passeios idílicos à beira-lago, recortes de jornais, cartas, passados obscuros, malaios, análises forenses de cena do crime, observações das roupas e do estado dos suspeitos, lamparinas, charretes, ópio, lama, gente disfarçada e dissimulada, ganância, dinheiro, muito CACHIMBO, herança (“Dê! Dê para seu pior inimigo!), e briga por pensão (a do padrasto travestido de Romeu míope é muito boa e inventiva! Holmes ainda tenta açoitá-lo com um chicote pelo chiste 😂😂); e todas as observações de Holmes (“Simples observações. As pessoas geralmente olham, às vezes veem, mas raramente observam!”). Tudo em meio à paisagem idílica da enevoada Londres no auge de seu capitalismo antigo cheio de chaminés, fuligem, fumaça, sujeira e desigualdade. Não me lembrava de que Sherlock era também químico nas horas vagas. Os italianos têm esta tradição de pegar elementos anglófonos e melhorá-los (Sergio Leone, Manfredi, Berardi, Guido Nolita, Bonelli, Hugo Pratt etc). Gostei de ler o cameo Mortimer na história da liga dos cabeças vermelhas e seu pretenso fenecimento.. com a ajuda de um agente da Scotland Yard e os milhares de Napoleões emprestados juntos ao banco da França a um banqueiro inglês, Holmes descobre um intrincado roubo a banco que parece saído das manchetes de hoje! Doyle estava à frente de seu tempo, indeed. Todo aquele negócio rocambolesco de seita e copiar enciclopédias pra tirar o dono do penhor e escavar em seu prédio.. o bandido ser um afetadinho de família Real me lembrou da maravilhosa hq Do Inferno (de Alan Moore & Eddie Campbell). Engraçado ver como ele atuava, às vezes, quase como advogado, dando conselhos jurídicos e antecipando consequências; bem como disfarçado, à la Diabolik. Estava acostumado com Sherlock onisciente e invisível, mas toma uma volta amuada logo no primeiro caso rs a mulher mangou dele - e ele cria simpatia por sua figura feminina. Nostálgico vê-lo trajando o típico sobretudo, chapéu e pitando e pitando o cachimbo. Justo por natureza, pode dar o benefício da dúvida aos antagonistas de seus clientes e nem sempre o final é apaziguador; Holmes deixando o figurão sem um aperto de mãos é revelador. Mas também pode ser complacente com bandidos convictos que enfrentarão a Ira Divina, pois dois jovens merecem a felicidade Terrena.. Legal que há continuidade entre um conto e outro, como o rei da boêmia que quis mostrar gratidão pelo caso 1 e presenteou Sherlock com uma ametista. Foi bacana acompanhar as andanças paralelas de Watson, que aqui faz um ótimo coadjuvante, sendo útil à trama e acrescentando ao ritmo com sua cultura e falibilidade humana. “Outra vitória, Holmes!” “A mais amarga da minha vida… Um jovem veio me pedir ajuda… E eu o mandei ao encontro do destino… Jamais o esquecerei…” No Mistério do Vale Boscombe, é desolador notar a tristeza na qual mergulha a mulher de Watson após ser deixada pra trás no papel que lhe cabia à época, mesmo ele dizendo: “Os meus leitores nunca saberão o quanto devem a você, querida…”; trabalho espetacular de Trevisan. Toda a emoção do mundo está ali! Também é a primeira que vemos sinal de colonialismo, com os ecos da velha albion na Austrália. Juntamente das Cinco sementes de laranja, revelam mortes nada civilizadas na terra da rainha. Nesta, o racismo aparece e até a k k k é citada e desnudada. Achei corajoso pra um escritor-médico do século XIX expor estas mazelas sociais. Top Holmes usando da mesma tática das sementes da klan pra assustar os racistas antes da prisão no ultramar. “…Escolhi me passar por estribeiro porque entre quem mexe com cavalo há muita solidariedade, tipo uma confraria!” A última, sobre o cronista e ator mambembe que se disfarça de mendigo pra ganhar muito mais dinheiro do que como jornalista é sensacional! Que passeio pelas casas de ópio. Agora, é ler os romances e contos - além de procurar pra ver a série de TV de 1984. Que delícia é passear pela boa Baker Street.. “…Meu caro doutor, a vida é mais extravagante do que qualquer criação fantástica!” Enfim, é mais um diamante a ser desconto no magnífico catálogo da Mythos.
Luiz
• Via Amazon
Excelente
Recomendo
Muito bom o produto.
Matheus
• Via Amazon
Justiça?
Recomendo
"Você pode me considerar um assassino; mas eu considero que sou um oficial de justiça tanto quanto vocês.” Ao assistir a série pela netflix, tive meu primeiro contato com Holmes,a parti dai ,viciei. Essa foi minha primeira leitura de muitas que virão. A trama é sensacional e instigante, levando-me a vários questionamentos morais. Foi correto Jefferson Hope, ter feito o que fez? Deve-se fazer justiça com as próprias mãos? Ele viveu escravo da armagura, ódio, da vingança? É possivel ser feliz, querendo a morte de outros? Hope, parece que se sentiu aliviado Enfim... muitas coisas podem ser ditas. No mais, obrigado Arthur, toda essas história me fez refletir e pensar.
Fabricio
• Via Amazon