Excepcional!
Recomendo
Incrível como ele nos mostrou neste livro que precisamos do esquecimento para sermos felizes. Ao vivermos preocupados com a história, seja ela a dos nossos antepassados ou das nossas vidas, estamos imergindo em infelicidades: preocupados com tudo que aconteceu e o que advirá. "[...] a existência é apenas um ininterrupto 'ter sido', uma coisa vive de negar-se e consumir-se, de contradizer-se a si mesma. [...] A menor felicidade quando ininterrupta e faz feliz, é incomparavelmente mais feliz do que a maior felicidade episódica, que, como um capricho, como uma ideia súbita desvairada, surge entre o desprazer, o desejo e a carência. Tanto na maior como na menor felicidade, só uma coisa faz a felicidade ser felicidade: a capacidade de esquecer ou, expresso de forma erudita, a faculdade de sentir aistoricamente durante a felicidade. Quem não sabe alojar-se no umbral do instante, esquecendo-se de tudo que passou, quem não é capaz de manter-se de pé, como uma deusa Vitória, sem vertigem ou temor, nunca saberá o que é a felicidade [...]" – Página 35
Emanuel
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