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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788539307432
ISBN-10853930743
TítuloTrês Utopias Contemporâneas
AutorFrancis Wolff
EditoraUNESP

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Três Utopias Contemporâneas - Francis Wolff - 9788539307432 atualmente é R$ 36,48.

Avaliação dos usuários

4.9

24 avaliações

Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon

Livro bom pra refletir sobre anseios da humanidade e a respeito do futuro .

Recomendo

Ainda não terminei a leitura mas é excelente ! Faz com que a gente analise a humanidade de determinadas formas principalmente no quesito do que a gente deseja como ser integrante da sociedade. Vale a pena ler para refletir sobre o passado e sobre o que queremos para o futuro como ser humano .

Mariana

• Via Amazon

Há lugar para utopias na modernidade?

Recomendo

Segundo Wolff, as utopias antigas buscavam lutar pelo Bem. As modernas buscam lutar contra o Mal que nunca é totalmente extirpado. A modernidade parece ter dado fim à busca de um bem comum para todos, tem-se uma crescente desconfiança de um Bem em comum, em contrapartida, tem-se uma defesa ampla dos direitos individuais face ao Estado e à comunidade. Assim, acreditamos menos nas utopias por acreditarmos menos na humanidade. Mas as utopias nunca são completamente abandonadas por nossa imaginação. De fato, perdemos o "nós", mas passamos a adotar utopias de sermos deuses ou animais gregários. A partir dessa introdução, o autor divide sua obra em três utopias: a) utopia pós-humanista: defende o melhoramento da humanidade para superação da mortalidade. Seu fundamento são os avanços técnico-científicos. Queremos viver mais e melhor na busca de objetivos temporários inalcançáveis. Sua promessa é de libertação da animalidade por meio da maquinização do homem. Mas seria isso possível? Não. A animalidade do homem não permite torná-lo uma máquina. b) utopia animalista: é preciso libertar os animais para libertar a si mesmo. Seu fundamento é que o homem é um carrasco dos animais ao subjugá-los. Animais e humanos não podem ser diferenciados moralmente, devemos nos tornar veganos. Sua promessa é a de libertar os animais é libertar os oprimidos. Porém, questiona o autor, se os animais têm direitos naturais devendo ser tratados igualmente, o próprio reino animal deve sofrer uma interferência humana para acabar com suas "opressões" internas, p. ex., o lobo não mais poderá caçar o cordeiro. Ademais, deve-se odiar o homem e vê-lo como carrasco para amar os animais? É preciso reconhecer que somos diferentes dos animais, mas que devemos ter uma ética protetiva para lidar com eles. c) utopia cosmopolítica: é preciso abolir as fronteiras. Devemos viver numa comunidade una e mundial. Busca-se a paz internacional e um mundo cosmopolita que dê abrigo a todo estrangeiro. Os males: guerras e estraneidade. O Bem: abolição de fronteiras e da concepção de nação. O autor se filia a essa utopia cosmopolítica, defendendo a abolição das fronteiras geopolíticas e adotando-se a ideia de concidadãos. Interessante como um escritor que percebe tão bem, na introdução do livro, os problemas das utopias chega a defender uma delas como melhor. Mitigar as diferenças nacionais rumo a um cosmopolitismo realmente tornaria o mundo melhor? A utopia cosmopolítica seria a melhor forma de buscar um bem comum mais abrangente e global?

Anderson

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