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Trilogia Suja de Havana - Gutierrez, Pedro Juan - 9788560281596

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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788560281596
ISBN-108560281592
TítuloTrilogia Suja de Havana
AutorGutierrez, Pedro Juan
EditoraAlfaguara / Objetiva
GêneroLiteratura EstrangeiraRomance

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Trilogia Suja de Havana - Gutierrez, Pedro Juan - 9788560281596 atualmente é R$ 19,90.

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Avaliação dos usuários

4.5

110 avaliações

Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon

Vale a pena comprar pela capa

Recomendo

Somente pela capa já vale a pena se comprar. O texto, por sua vez, honra a arte que marcou a capa.

Matheus

• Via Amazon

Pedro Juan em seu melhor

Recomendo

O livro definitivo pra sentir tudo que Pedro Juan é capaz de provocar no leitor

carioca

• Via Amazon

Um livro picante e engraçado sem muita profundidade

Recomendo

Esse livro é para quem busca entretenimento picante. O autor narra as peripécias com linguagem bem suja falando muito de sexo, sujeira e pobreza na capital de Cuba. O leitor tem a sensação às vezes prazerosa às vezes bastante nauseante de ser um expectador daquele povo sofrido que faz de tudo para sobreviver à escassez de perspectivas de melhoria de vida

Andrea

• Via Amazon

O Velho e o Mar para adultos, ou: O romance anti-caxias!

Recomendo

Contos diretos, a vida como ela é, tramas cruas e febris, lembrando a literatura marginal de Ferréz e Bukowski, mas, ao mesmo tempo, com um Q de idílico - também visto em O Velho e o Mar - que a ilha proporciona com o seu calor de equador e pores do sol; tudo apinhado em meio à pobreza e à crise famélica dos anos 90 e seu afamado fluxo migratório. Semi-autobiográfico, e bem romanceado, acompanhamos as andanças do narrador sem maiores preocupações enquanto se relaciona com mulheres casadas, maridos bêbados e tipos estranhos; indo de bicicleta e ônibus, pra lá e pra cá, trabalhando em vários biscates (de traficante de comida a trabalhador de hospital, michê, lixeiro, pescador, ermitão, vendedor de baldes, professor de atabaque), sendo preso e esquecido nas masmorras da polícia cubana e transando muito. Há toda uma miríade de lumpens. Não há sabonete para os banhos: um horror! "Já estava me acostumando com muitas coisas novas na minha vida. Estava me acostumando com a miséria. A encarar as coisas como elas são. Treinava para abandonar o rigor, porque senão não sobreviveria. [...] Acho que adormeci. Se o vento aumentasse e arrancasse as telhas de amianto do teto, tanto fazia. Nada me importa." - P. 11. O esoterismo latino-americano, o sincretismo religioso e os ritos caribenhos também pululam pela obra. Estes, inclusive, servem aos momentos mais melancólicos e existencialistas do livro, como se Pedro Juan estivesse pedindo que alguém o lesse. As lutas para ser publicado são inspiradoras. Bacana que o Brasil é constantemente citado. O autor parece ser fã, e faz até uma brincadeira com o fotógrafo Sebastião Salgado. Os contos de desportistas desiludidos também compõem um bom panorama social de Cuba. E os de assédio sexual - um inclusive entre mulheres?! Mais atual, impossível O de esperança, com o desastre natural das famosas chuvas do Caribe e a velha que aguarda o fim da pobreza e o celibato, é incrível! "[...] naquela época, há quarenta anos, as pessoas tinham um ofício e viviam dele. Tenho a impressão de que cada um sabia qual era o seu lugar e o ocupava, sem tantas ambições e sem se complicar." - P. 316 O capítulo sobre o músico efeminado - "bicha suicida" - é muito verossímil! Sem contar a parte minority report à la rolêzinhos de "prisão preventiva". E o policial com sua síndrome de pequeno poder? Passa o tempo e descobre que não vale nada.. pra soldado amarelo nenhum botar defeito; ou esses youtubers da polícia que pegam uns coitados com maconha na rua e ficam gritando. "Felizmente ele não pensa, não fala, não teme, não se preocupa. Desliza pela vida como pode. Sem esperar nada, sem ambicionar nada [...]" - P. 272 "A gente tem que aproveitar a crise: rio agitado, sorte dos pescadores. Pena que eu não tenha ligação com os espertinhos lá de cima, que dividem as melhores fatias entre si. Mas tudo bem, sempre sobram as migalhas. Como sempre." - P. 112 É incrível como conseguem sobreviver à pobreza e à sujeira, mesmo na mais absoluta pindura, e encontram na salsa, no rum, no merengue, no companheirismo e no amor escapes para continuarem a passar calor, fome, felicidade, vida. Como diz uma personagem: "Pedro Juan, a única forma de viver aqui é louco, bêbado ou dormindo." - P. 34. Muita resiliência, e é divertido como o protagonista e as outras personagens trocam planos mirabolantes neste clima fabular. No meio de tanta loucura e amor, é impossível não lembrar da grandiosa saga em gibis LOVE and ROCKETS (Gilbert e Jaime Hernandez). Tudo o que tem de plástico nas novelas da Globo, aqui você não encontrará; senão a realidade das ruas, dos cortiços, dos terraços e das tocas. Nada inorgânico e falso feito os filmes da disney/marvel. "[...] E poucos camponeses. São eles que têm a grana. Ficam ricos com a fome da gente. É uma nova era. De repente o dinheiro faz falta. Como sempre." P. 92 A história dele preso, que sente estar vivo pela primeira vez em dois anos e meio, é fantasticamente bela; a chuva torrencial do Caribe o inunda, após expulsar de seu quarto grilado sua ex-companheira e outro homem.. e ele compreende que AQUILO é estar vivo.. e Isabel volta para auxiliá-lo em seus ritos de Ogum. A da senhora viúva de médico e leitora de Ana karenina que vive na pobreza após uma vida de luxos, é muito importante e bonita; mosta a crescente degradação de um povo e país, e de como, através da inusitada amizade com uma família que se muda para o prédio abandonado, sua rotina é alterada.. envenenamento sentimental? Nos faz pensar em como pequenas coisas do dia a dia são verdadeiros luxos, e na importância dos programas sociais e afirmativos - infelizmente tão negligenciados no desgoverno atual. O final é pungente e descarado, desses que tem a inteligência de um em hum milhão. "[...] O Super-homem do Shangai! Agora estou fdido, mas ninguém tira de mim o que vivi." - P.59 Para leitores sensíveis, há certa escatologia, turismo sexual, determinismo étnico, machismo, racismo, canibalismo, colorismo e feminicídio. Incrível é alguém não gostar do tema do livro, não estudá-lo antes e depois vir reclamar do conteúdo dando nota baixa. O conto de estupro é extremamente gráfico e violento! "'Todo mundo está aí passando muita fome e emagrecendo a cada dia". O difícil é dizer a verdade: 'Estamos com muita fome e emagrecemos a cada dia'". - P. 32 A omissão de informações na mídia tradicional de uma ditadura e suas censuras também são abordadas; a existência de um mercado negro até para os itens mais comuns, também. "Mas a diretora da estação - era uma mulata filha de Oxum, mas falava alemão e gostava de bancar a elegante e comedida - dizia que aqueles textos eram atinados e sensatos. Sempre os qualificava igualzinho. E era insuportável." - P. 47 Ótimo livro! Muito tragicômico. Trezentas páginas que mais parecem quinhentas! Trinta reais muito bem gastos. "O que há de mais parecido com um delinquente é um policial. Os extremos se tocam." - P. 113 A trama, quase ao fim, sobre uma moça 'resgatada' nos cafezais montanhosos, e que vive um amor escravizador, é fantástica! A mais poética e naturalmente assustadora do livro; incubus e babalaôs; uma relação que nem a morte é capaz de liquidar! Almas penadas, sonhos, oferendas e dimensões demoníacas; muito rum, aguardente, sexo e convulsões em quartos apinhados como caixas de sapato. A mulher sempre sacrificada e agredida e abandonada ao léu pelas entidades sobrenaturais; uma vida de provações e uma morte solitária e horrível. Aqui, o escritor se supera e se eleva. Tudo ricamente costurado em poucas páginas. A força do conto como meio. O FIM DA CAPITÃ mostra, ao mesmo tempo, o protagonismo que as mulheres ganharam na Revolução e o abandono, a pobreza no fim da vida, a solidão e a loucura; muito melancólico. Narração entrecortada pela visão de duas irmãs: uma ex-capitã doente e famélica, a outra abandonada e vítima de eletrochoques, à beira de cair novamente no precipício. A parte que ela para na praça dos mendigos, tem uma epifania final dos seus tempos de mocidade como vendedora de cosméticos à la PamAir ao olhar para sua loja e percebe que tudo acabou, é linda!, forte!, deprimente! Quem não tem medo de acabar assim? O romance termina com SEMPRE TEM UM FILHO DA POR PERTO, na qual um velho ex-boxeador ganha um belo dinheiro por dia ao deixar de ser engraxate - até a graxa passou a faltar! - para vender livros e revistas velhas numa lona que ele passa pelos bairros de Havana para comprar. Pão duro, resiliente e encasquetado, tem toda uma silenciosa filosofia de vida, já que não sabe e nem faz questão de falar (me lembrou novamente do perene Fabiano, de Vidas Secas). Guarda um dinheirão que ninguém suspeita rs. O sexo, pra variar, se faz presente neste conto de êxito e aceitação. Como o pai basco, que abandonou sua Mãe ao saber da gravidez, o velho também não fez família e não faz a menor cerimônia de enxotar quem aparecer dizendo ser seu filho. Um tipo à moda antiga, que sabia se desligar e que de tudo trabalhou; meio dândi do cone sul, meio guerreiro bravio da Nova York da Grande Depressão. Fecha com Chave de Ouro!

Luiz

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