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Ficha técnica

Informações Básicas

ISBN9788567097589
ISBN-108567097584
TítuloTriste Fim de Policarpo Quaresma
AutorLima Barreto
EditoraVia Leitura

Descrição

O menor preço encontrado no Brasil para Triste Fim de Policarpo Quaresma - Lima Barreto - 9788567097589 atualmente é R$ 14,00.

Avaliação dos usuários

4.6

103 avaliações

Exibimos as avaliações mais relevantes da Amazon

Divertido

Recomendo

Literatura de fim de semana, para relaxar.

Reginaldo

• Via Amazon

O quixotesco Quaresma

Recomendo

Filho de classe média do subúrbio carioca. Era mestiço e sofria desde a tenra Idade com a insanidade do seu pai, o tipógrafo Joaquim Henriques de Lima Barreto e da professora primária, Amália Augusta, também mestiços e pobres, e sofreu preconceito a vida toda. Portanto, a afinidade com as letras começou ainda em seu lar. Desde já tentaremos nos apegar aos novos entendimentos historiográficos e evitar o termo “mulato”. Pois os estudos plasmados na obra de Laurentino Gomes traz a lume a possível gênesis da palavra usada no Brasil: [...] “Pela segunda teoria, a expressão “mulato”teria raízes claramente racistas e pejorativas. Seu prefixo “mula”viria do latim mulus, designação de um animal híbrido, incapaz de se reproduzir, resultante do cruzamento do jumento com a égua. Desse modo, por semelhança, mulato seria o termo adotado para designar pessoas também híbridas ou mestiças, descendentes de negros e brancos, produto de uma raça ou linhagem “impura”. ( Escravidão II,2021) Afonso Henriques de Lima Barreto, ou somente Lima Barreto, nasceu em Laranjeiras, Rio de Janeiro no dia 13 de maio de 1881, foi funcionário da Secretaria da Guerra e era assíduo colaborar da imprensa se destacando no jornalismo. Esteve internado por duas vezes e, talvez em razão destas internações, ele coloque na perspectiva de Policarpo Quaresma o que vem a ser a uma internação para restabelecer [ ou tentar] a saúde mental : [...] “Aquela continuação da nossa vida tal e qual, com um desarranjo imperceptível, mas profundo e quase sempre insondável, que a inutiliza inteiramente, faz pensar em alguma coisa mais forte que nós, que nos guia, que nos impele e em cujas mãos somos simples joguetes. Em vários tempos e lugares, a loucura foi considerada sagrada, e deve haver razão nisso no sentimento que se apodera de nós quando, ao vermos um louco desarrazoar, pensamos logo que já não é ele quem fala, é alguém que vê por ele, interpreta as coisas por ele, está atrás dele, invisível!” Da mente narrativa de Lima Barreto cria-se o livro “Triste Fim de Policarpo Quaresma”. Um personagem amável e quixotesco com idiossincrasia totalmente peculiar. Quaresma é funcionário do Arsenal de Guerra da capital da República, Rio de Janeiro. Seu nacionalismo ou a verve romântica de se dar ênfase ao Brasil, o torna uma pessoa extremamente patriótica e extremada. Seu sobejo intento é incrementar reformas profundas no Brasil que vão dá adoção da língua nativa de uma tribo da época do descobrimento a uma grande “Revolução Agrícola” dando ênfase ao consumo dos frutos nativos do Brasil. Como uma patriota ardoroso, Quaresma se alista nas tropas que lutam a favor de Floriano Peixoto. Não obstante, nosso herói se decepciona com os caminhos tomados pela República e, embora fosse um ufanista, não recebe qualquer clemência e é preso e condenado a pena capital. O positivismo da “ Ordem e Progresso” não infunde confiança em Quaresma e o nascimento da República do Brasil com suas revoltas da Armada e Federalista impingi-lhe um humor mordaz. Temos as reflexões de Policarpo sobre Floriano Peixoto: [...]”Na verdade o major tinha um espinho n’alma. Aquela recepção de Floriano às suas lembranças de reformas não esperavam nem o seu entusiasmo e sinceridade nem tampouco a ideia que ele fazia do ditador. Saíra ao encontro de Henrique IV e de Sully e vinha esbarrar com um presidente que o chamava de visionário [ Floriano Peixoto dissera isto a Quaresma jocosamente], que não avaliava o alcance dos seus projetos, que os não examinava sequer, desinteressado daquelas altas coisas de governo como se não o fosse!... Era pois para sustentar tal homem que deixara o sossego de sua casa e se arriscava nas trincheiras? Era, pois, por esse homem que tanta gente morria? Que direito tinha ele de vida e de morte sobre os seus concidadãos, se não se interessava pela sorte deles, pela sua vida feliz e abundante, pelo enriquecimento do país, o progresso de sua lavoura e o bem-estar de sua população rural?

Dell

• Via Amazon

a Literatura Crítica do Ufanismo !

Recomendo

Excelente livro ! A trajetória que o protagonista descreve é incrível, suas controvérsias e paradoxos dentro do romance é algo essencial de se destacar.Você Lima, é um visionário...

Anonymous

• Via Amazon

ótima edição

Recomendo

Lima Barreto é um clássico. Esta edição da via leitura traz o texto integral, tem boa letra e papel creme e notas para os termos não usuais. Recomendo.

Maira

• Via Amazon