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É uma edição bastante razoável. Qualidade do papel é ruim e letras pequenas. Porém, tem um bom preço.
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ISBN | 9788574481807 |
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ISBN-10 | 8574481807 |
Título | Um Conto de Duas Cidades |
Autor | Charles Dickens |
Editora | Estação Liberdade |
O menor preço encontrado no Brasil para Um Conto de Duas Cidades - Charles Dickens - 9788574481807 atualmente é R$ 12,44.
Avaliação dos usuários
4.6
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Um legítimo Charles Dickens
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Não precisa dizer nada. Só ler e aplaudir.
Ricardo
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Avaliação
Recomendo
Não posso avaliar o livro em si ainda, mas até então estou gostando muito, Maas vou avaliar a entrega, como sempre fantástica, agradeço pelo ótimo serviço sempre. E o primeiro trecho dessa página é o que eu mais gostei desse capítulo.
Max
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Ótimo
Recomendo
Acredito que não seja incomum ao se pensar em Dickens se lembrar de Oliver Twist fato que talvez não nos deixe esquecer de seu engajamento político. Assim, para quem nunca o leu, pode-se ter a impressão de que sua literatura é panfletária, mas isto seria o mesmo que tentar restringir a literatura de nosso Graciliano a sua abordagem política. Apesar dos estilos totalmente distinto, eles têm uma consciência artística muito precisa e se abordam os problemas sociais de suas épocas (isso não deveria também ser preocupação do artista?), os fazem com a maestria de um artista que nunca deixa escapar o universal. Por isso suas obras são imortais. Em um conto de duas cidades vamos ter alguns personagens que alguns leitores podem achá-los não muito críveis, contudo, precisamos vê-los no contexto histórico da literatura, além disso, dado a complexidade da natureza humana, acho-os viáveis, mas mais importante, eles são os trilhos que permitem o fluir da narrativa e traduzir a história dos verdadeiros personagens que a meu ver são as duas cidades. O capítulo de abertura do livro já nos dá essa impressão; aproveitando, esse livro tem, ao lado de Grande Sertão: Veredas, Cem Anos de Solidão, Anna Karienina, etc, uma das mais belas aberturas já escritas. Durante a leitura, acabamos por comparar uma cidade à outra, assim podemos perceber a maestria de Dickens, pois ele não idealiza uma para mostrar os defeitos da outra; ele tinha consciência do seu tempo e mostra Londres com tudo de errado que seus olhos captam: seja a ignorância à qual o povo é submetido, onde vemos na pele do personagem Jerry, ou nas condições a qual é submetido o Sr. Lorry, só para citar dois exemplos. Apesar de tudo, podemos sentir na frase, mesmo que sem qualquer referência inicial, quando a narrativa se desloca à Paris. Ali há uma sombra que escurece a vida de todos, retirando todas as suas esperanças. Quando a revolução francesa ocorre, então, uma raiva reprimida sangra tudo ao redor, se não conhecêssemos a história poderíamos, no instante inicial, imaginar ou ter esperança que algo de bom pudesse sair daquele terror, mas o ódio reprimido não tem mais fim e as vítimas se tornam algozes de si mesmas. "Vejo... e longas fileiras de novos opressores que se ergueram à sombra dos antigos, mortos por este mesmo intrumento punitivo antes que ele caia em desuso. Vejo uma cidade bonita e um povo brilhante irrompendo desse abismo, e, em sua luta pela legítima liberdade, entre triunfos e derrotas ao longo dos anos vindouros, vejo o mal desta época e de época anterior,do qual é um fruto natural, aos poucos se expiando e desvanecendo."
Caio
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