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Muito bom. Me bateu uma nostalgia do livro que o antecede (O sol é para todos).
Crislene
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ISBN | 9788503012485 |
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ISBN-10 | 8503012480 |
Título | Vá, Coloque Um Vigia |
Autor | Lee, Harper |
Editora | José Olympio |
O menor preço encontrado no Brasil para Vá, Coloque Um Vigia - Lee, Harper - 9788503012485 atualmente é R$ 39,90.
Avaliação dos usuários
4.3
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Muito bom. Me bateu uma nostalgia do livro que o antecede (O sol é para todos).
Crislene
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Encantadora, porém contraditória.
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📚Vá, Coloque Um Vigia - Harper Lee Difícil. Por mais que eu tenha me encantado mais uma vez com a imaginação e percepção do mundo da nossa pequena Jean Louise (Scout) Finch, em Vá, Coloque Um Vigia vemos uma grande discrepância quando comparado com O Sol é Para Todos da Harper Lee. Aqui encontramos um narrador de terceira pessoa (não mais Scout), que nos narra a volta de Jean Louise ao município de Maycomb, no Alabama. Além de revermos a tia Alexandra, o Sr. Finch (Atticus), tio Jack, conhecemos Hank um jovem apaixonado por Scout e auxiliar do Sr. Finch no escritório de advocacia. Em vários pontos do livro, vemos Scout relembrando suas aventuras ao lado de Jem e Dill, o que confere altas doses de humor e te faz querer mais. Porém, o leitor se choca com a morte de alguns personagens, bem como alterações que destoam da história anterior, como no caso em que o Sr. Finch defende um rapaz negro de uma acusação de estrupo de uma moça branca. Aqui vemos muitos personagens quebrados, seja pelo luto, pelo preconceito ou pela decepção. E é nesse último estado que o leitor se identifica mais. Não posso dar spoilers, mas vemos um Atticus diferente. Descobrimos que a história era um manuscrito anterior ao primeiro livro, porém manteve-se guardado por mais de 40 anos. Há uma grande discussão sobre a publicação deste livro, pois em seu lançamento, a autora encontrava-se surda e cega, e morava numa instituição para idosos. Mesmo com decepções em vários pontos, amei ter acompanhado mais alguns relatos do crescimento da nossa pequena Scout, mas ainda assim, senti a mesma essência encantadora de O Sol é Para Todos.
Otávio
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De leitura rápida e agradável. Leia primeiro O sol é para todos.
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"A ilha de cada homem, Jean Louise, o vigia de cada um é sua própria consciência. Não existe essa coisa de consciência coletiva." (pág. 239) Essa obra publicada 55 anos após "O sol é para todos" - o romance de sucesso que lhe deu o Pulitzer - é cercada de polêmicas. Não vou entrar nelas, e sim, nas impressões da leitura leve e prazerosa de "Vá, coloque um vigia" (🇺🇸,2015). O livro é uma "continuação", então o leitor precisará ler O sol é para todos. Agora a história se passa 20 anos depois da narrativa do primeiro. Estamos nos anos de 1950, no Alabama, sul dos EUA que passa assim como todo o país, por reformas sociais e políticas profundas. Jean Louise (a menininha Scout) agora uma moça de 26 anos e morando em NY, retorna a Maycomb sua cidade natal a qual ainda mora seu pai, Atticus Finch e a negra Calpúrnia. Muita coisa mudou na cidade e algumas surpresas agradáveis e outras desagradáveis aguardam a moça. Aquela menininha determinada e sapeca do primeiro romance, é lembrada em emocionantes flashbacks e nas boas lembranças dela, do irmão Jem Finch e do seu amigo Dill. Quando os capítulos passam para as discussões em família sobre a ainda forte e interminável segregação racial, alí em Maycomb, a moça verá suas crenças pessoais e até então inabaláveis, desabarem por terra. Até seu pai (o famoso advogado do famoso julgamento) a decepcionará, no que mais ela acredita nele: o seu senso de justiça. A visão inocente daquela menininha de que todos são iguais, de que Calpúrnia é igual a eles, brancos e de família tradicional em Maycomb, se desfaz nos últimos capítulos do livro. Os melhores e mais aprofundados em temas como racismo, justiça social, aceitação e amadurecimento pessoal, citando só alguns. Esta edição da JO está caprichada para essa obra, cercada de polêmicas. Harper Lee não precisava disso.
Flávio
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Escrito há 70 anos e atualíssimo!
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Nesta virtuosa obra, seqüência de “O Sol é Para Todos”, a autora nos brinda com um novo personagem brilhante e de vital importância para a narrativa. A história do livro expõe uma importante questão sobre pessoas tidas boas perante a sociedade, serem capazes de atitudes incoerentes diante da ética e os direitos humanos. Tal inferência nos remete a profundas e sérias reflexões. A leitura é fluída, contudo em alguns trechos se torna um tanto maçante, no entanto, ainda assim, vale a pena dar uma chance e tirar suas próprias conclusões. Boa edição da Ed. José Olympio.
Fábio
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