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Em uma sociedade futurística, androides e humanos podem coexistir como iguais? Essa é a pergunta que é feita a todo o momento no jogo Detroit Become Human. O videogame tem elementos de ação, mas é o drama dos personagens e a narrativa com escolhas que moldam esse jogo. Com mais de seis milhões de cópias vendidas, é o jogo de maior sucesso da Quantic Dream.

Detroit Become Human é um daqueles jogos com gráficos tão bonitos e realistas que parecem um filme. A sensação de estar no cinema só aumenta por ser um jogo que se foca na história. Mas ele não deixa de ser um jogo. Ou seja, você não só assiste, como faz parte ativamente das histórias. Suas escolhas e ações influenciam o desenrolar dos acontecimentos e o futuro dos personagens.

Quer fazer parte dessa história? Então leia nosso guia a seguir com tudo sobre Detroit Become Human, incluindo:

  • o que é Detroit Become Human;
  • o elenco e a história do jogo;
  • como jogar Detroit Become Human;
  • plataformas para jogar e preço em cada uma;
  • a possível sequência Detroit Become Human 2;
  • produtos para ficar imerso no jogo.

O que é Detroit Become Human?

Androides com aparência humana e inteligência artificial são os protagonistas do jogo (Foto: Divulgação/Quantic Dream)

Detroit Become Human é um jogo que foi desenvolvido pela Quantic Dream e lançado em 2018. A empresa já era conhecida por trazer jogos cinematográficos com foco em uma narrativa investigativa e em escolhas, como Indigo Prophecy, Heavy Rain e Beyond: Two Souls.

Dessa forma, quando Detroit Become Human foi lançado, as expectativas eram de que o jogo seguiria o padrão da empresa. E foi o que a Quantic Dream entregou. Em Detroit Become Human, cada diálogo ou ação que você escolhe pode definir o caminho que segue na história.

O tema principal do jogo é a ética por trás da relação entre humanos e os androides. Os androides são robôs criados com aparência realista e inteligência artificial, mas inicialmente limitados para apenas obedecerem e realizarem tarefas e atividades manuais para os humanos. Por causa disso, questões como liberdade e direitos têm um peso forte na história.

Qual a história do jogo?

Uma versão futurística da cidade americana de Detroit serve como cenário de disputa entre humanos e androids (Foto: Divulgação/Quantic Dream)

Detroit Become Human se passa na cidade de Detroit, nos Estados Unidos, bem na fronteira com o Canadá. No jogo, a empresa CyberLife desenvolveu androides complexos, extremamente capazes e com um corpo idêntico ao de humanos, pelo menos esteticamente. Em pouco tempo, a invenção tomou conta de Detroit, com os androides sendo usados extensivamente pelo público para várias tarefas rotineiras.

A história de Detroit Become Human se passa nessa Detroit tomada por pessoas com seus androides pessoais, mas acompanhando três histórias com suas próprias perspectivas. Cada segmento tem um androide como protagonista. São eles que apresentam os vários pontos de vista distintos a respeito da função dos androides e se eles devem, ou não, ter autonomia.

O primeiro é Connor, um androide detetive. Sua função é investigar e prender androides rebeldes que não obedecem ordens e, em alguns casos, até partem para a violência contra seus antigos donos. A obrigação de ir contra seus iguais é um dos principais dilemas ao jogar como Connor. Além disso, Connor trabalha ao lado de Hank, um detetive que desgosta de androides por causa de seu passado.

Em Detroit Become Human, Connor é o primeiro protagonista que o jogador controla (Divulgação/Quantic Dream)

O próximo núcleo é com Kara, uma androide empregada doméstica. Ela trabalha na casa de um homem, Todd Williams, que logo se mostra agressivo não apenas com ela, mas com sua filha Alice. As agressões de Todd e a vontade de proteger Alice a fazem adquirir consciência e começar a lutar contra as duas ordens.

Kara sofre com violência doméstica e decide se rebelar na história de Detroit Become Human (Divulgação/Quantic Dream)

O terceiro é Markus, um androide doméstico que trabalha como assistente e enfermeiro do pintor Carl Manfred. Diferente de Kara, o dono de Markus é gentil e age como figura paternal para ele. Mas, por causa de um acidente, Markus ganha autonomia, mas se torna um fugitivo e começa a buscar um novo lar e uma nova missão.

Markus é um dos personagens mais importantes de Detroit Become Human e suas ações têm consequências para a sociedade como um todo (Divulgação/Quantic Dream)

As realidades dos três se entrelaçam no cenário de disputas políticas e sociais entre humanos, que querem manter os androides sobre controle, e os androides que querem o direito de viver como indivíduos.

Em determinados momentos, os protagonistas podem se encontrar e até se enfrentar. Um acontecimento em uma rota pode até afetar o destino de outro. Por isso, não são três histórias diferentes, mas três partes de uma única história maior.

Detroit Become Human: Elenco

Os rostos e expressões do jogo são realistas por causa da tecnologia de captura de movimento (Foto: Divulgação/Quantic Dream)

Para ser um jogo com gráficos realistas e interpretações emotivas, Detroit Become Human usa tecnologia de captura de movimentos para seus personagens. Assim, o elenco do jogo é responsável pelas vozes e também pelos trejeitos dos personagens. Conheça os atores – e os dubladores brasileiros – por trás dos principais personagens de Detroit Become Human.

  • Connor é interpretado por Bryan Dechart. Nas cenas de ação e perseguição com acrobacias, o responsável pelos movimentos foi Jean-Charles Rousseau. A dublagem em português brasileiro é por conta do Vágner Fagundes.
  • Kara é interpretada por Valorie Curry. Já as cenas de ação foram feitas por Cécilia Ngô. Sua dubladora brasileira é Flora Paulita.
  • Markus é interpretado por Jesse Williams. As acrobacias foram feitas por Alex Martin. Dependendo da rota, Markus canta a música “Hold On” e o cantor responsável é Jua Amir Tutein. Seu dublador é Wendel Bezerra.
  • Hank Anderson, o detetive parceiro de Connor, é interpretado por Clancy Brown. Em algumas cenas, seu dublê é Dominic Gould. O dublador é Mauro Ramos.
  • Alice Williams, a menina que Kara salva, tem voz e rosto feitos por Audrey Boustani. A captura de movimentos foi dividida entre três garotas, Margaux Guillossou, Lilly-Rose Debos e Léana Doucet. A dubladora é a Raquel Carlotti.
  • Luther, um androide que conhece Kara e Alice em sua fuga, é interpretado por Evan Parke. Seu dublador brasileiro é Francisco Júnior.
  • Carl Manfred, dono e figura paterna de Markus, é interpretado por Lance Henriksen. Ele é dublado por Carlos Campanille.
  • North, uma androide que Markus encontra na resistência em Jericho, é interpretada por Minka Kelly. A dubladora é Fernanda Bullara.
  • Simon, outro androide de Jericho, é interpretado por Ben Lambert. Ele é dublado por Raphael Rossatto.
  • Josh, mais um relevante androide de Jericho, é interpretado por Parker Sawyers. Seu dublador brasileiro é Alfredo Rollo.

Como jogar Detroit Become Human?

A experiência de jogar Detroit Become Human é parecida com a de ver um filme interativo (Foto: Divulgação/Quantic Dream)

Detroit Become Human é um jogo de drama interativo. Isso significa que ele tem doses de ação, mas são poucas. A maior parte do jogo é ocupada por análises do ambiente para encontrar informações e por conversas com outros personagens.

O jogador reveza entre os protagonistas de acordo com a cena. Cada capítulo tem um protagonista, indicado no começo do segmento, e ele é controlado em terceira pessoa. Em geral, cada capítulo de um personagem é uma sequência direta do anterior. As três histórias também acontecem dentro de um mesmo período de tempo. Acontecimentos na história de um deles podem ser mencionados na de outro.

Existem pequenas diferenças na jogabilidade entre os personagens, de acordo com sua história e suas habilidades. Connor tem uma mecânica especial de análise de cena de crime por ser um androide detetive. Kara com frequência anda de mãos dadas com Alice. Já Markus é o personagem com mais ação, incluindo conflitos armados e fugas.

As mecânicas de escolhas e de relacionamentos

A relação entre os personagens depende das suas escolhas (Foto: Divulgação/Quantic Dream)

A quantidade de escolhas depende do contexto. Nem todas as opções de resposta estão disponíveis de primeira. Pode ser necessário explorar e encontrar uma determinada pista para ser capaz de dar o argumento certo em uma discussão. Ou ainda você pode fazer perguntas e conhecer melhor o personagem para então liberar opções de diálogo mais persuasivas.

O jogo Detroit Become Human tem escolhas o tempo todo. Algumas influenciam menos e servem apenas para o jogador sentir que está no controle da história. Já outras têm impacto maior. Em geral, as mais importantes aparecem no final, e uma decisão em uma história pode afetar até o destino de personagens em outra.

Os relacionamentos importam muito em Detroit Become Human. As respostas que o jogador dá podem definir ser um personagem é amigável ou não em relação a Connor, Kara e Markus. Desenvolver uma relação positiva com personagens-chave, principalmente companheiros mais frequentes, é fundamental. Afinal, isso determina o quanto eles estão dispostos a concordar ou ajudar os protagonistas em momentos de risco.

As consequências das escolhas

As escolhas que você faz no jogo afetam o destino dos personagens (Foto: Divulgação/Quantic Dream)

O peso das escolhas pode ser tanto uma característica positiva quanto negativa no jogo. Para começar, é uma jogabilidade que dá uma certa liberdade para o jogador fazer seu próprio jogo, até um certo ponto.

Além disso, escolher entre opções que sabe que vão influenciar e ter pouco tempo para pensar cria uma tensão. A sensação de urgência é ótima para se imergir no jogo e se sentir na pele do personagem mesmo em um jogo com três protagonistas diferentes.

No entanto, existe muita ilusão de controle e certas decisões acabam sendo esquecidas em prol de um dos finais preestabelecidos do jogo. Além disso, pode ser frustrante tentar fazer o “certo” em todas as vezes, mas acabar “arruinando” seu jogo por uma ação que não saiu como esperava.

Para casos de arrependimento, o jogo permite que o player volte e rejogue o capítulo. Mas, como decisões no começo podem voltar a aparecer no final, o trabalho de jogar tudo novamente só pelo final feliz não agrada a todos. Até porque a própria repetitividade desse estilo de jogo pode cansar se você não estiver investido na história.

Detroit Become Human é um jogo que tenta mostrar o que realmente aconteceria em uma disputa entre androides e humanos por um espaço na sociedade. Por causa disso, as chances de dar errado são maiores do que as de dar certo. Então, a dica para aproveitar a história é jogar apenas para ver o que aconteceria se você estivesse no lugar dos personagens e aceitar as consequências, sendo boas ou não.

Onde jogar Detroit Become Human? Preço e plataformas

Detroit Become Human está disponível para PlayStation 4 e PC (Foto: Divulgação/Quantic Dream)

O jogo Detroit Become Human está disponível para duas plataformas. Primeiro ele foi lançado para o PlayStation 4 em 2018. Na loja virtual do PlayStation, o preço do Detroit Become Human é R$ 71,50 na versão básica. Na versão física ele custa um pouco mais, a partir de R$ 100 atualmente.

Mas é sempre possível pintar uma promoção, e você pode usar nosso alerta de preço para receber uma notificação quando o jogo chegar no valor que você quer pagar.

Depois, o jogo ficou disponível para computador. Em 2019, Detroit Become Human saiu na Epic Games. O preço do jogo base na Epic é R$ 98,99. Em 2020, Detroit Become Human chegou também na Steam, com preço padrão de R$ 134,99.

Requisitos para jogar Detroit Become Human no PC

Como você pode imaginar, um jogo recente e com gráficos realistas não é muito leve. Você precisará de um computador de categoria intermediária, com no mínimo um Intel Core i5 ou similar. Mas, felizmente, como não é um jogo com mundo aberto ou mapa extenso, a placa de vídeo não precisa ser das mais novas. Veja os requerimentos completos.

Detroit Become Human: Requisitos mínimos

  • Sistema Operacional: Windows 10 (64 bit)
  • Processador: Intel Core i5-2300 @ 2.8 GHz, AMD Ryzen 3 1200 @ 3.1GHz, AMD FX-8350 @ 4.2GHz ou equivalente
  • Memória RAM: 8 GB
  • Placa de vídeo: Nvidia GeForce GTX 780, AMD HD 7950 ou equivalente com mínimo de 3 GB de VRAM e suporte a Vulkan 1.1
  • Espaço disponível: 55 GB

Detroit Become Human: Requisitos recomendados

  • Sistema Operacional: Windows 10 (64 bit)
  • Processador: Intel Core i5-6600 @ 3.3 GHz, AMD Ryzen 3 1300 X @ 3.4 GHz ou equivalente
  • Memória RAM: 12 GB
  • Placa de vídeo: Nvidia GeForce GTX 1060, AMD Radeon RX 580 ou equivalente com mínimo de 4 GB de VRAM e suporte a Vulkan 1.1
  • Espaço disponível: 55 GB

Detroit Become Human 2: Podemos esperar por uma sequência?

O jogo tem potencial de continuação, mas ainda não há confirmação da desenvolvedora (Foto: Divulgação/Quantic Dream)

Após o sucesso de Detroit Become Human, os fãs do jogo já começaram a perguntar se poderíamos ter uma sequência do jogo. Ainda em 2018, o diretor do jogo, David Cage, disse que eles não descartam a possibilidade. No entanto, reforçou que só fariam o jogo se tiverem uma boa ideia para a nova história.

No começo de 2021, David Cage publicou uma mensagem de ano novo. No texto ele afirmava que 2021 seria um bom ano para a empresa Quantic Dream e usou uma imagem de Markus para ilustrar. A publicação acendeu novas expectativas sobre um possível Detroit Become Human 2 ou então uma DLC para o jogo original. Mas, por enquanto, não há nenhuma confirmação.

Continuar acompanhando a história de Connor, Kara e Markus pode não ser tão trivial. Afinal, o fim do jogo varia de jogador para jogador. Assim, os desenvolvedores precisariam encontrar uma solução para o jogo funcionar para todos.

Uma possibilidade é aproveitar o cenário de Detroit. As discussões éticas e sociais sobre a questão da liberdade dos androides dá muito pano para história, mesmo que sob a perspectiva de novos heróis. Enquanto não temos mais notícias, Detroit Become Human 2 é apenas um desejo dos fãs.

Produtos para melhorar a experiência do jogo

Detroit Become Human é um jogo tão digno de tela de cinemas que só dá para aproveitar por completo com um bom setup. E isso vale também para outros jogos. Alguns dos melhores jogos para PC de hoje em dia pedem não só bons computadores para rodar, mas bons periféricos para o investimento valer a pena.

Até jogos de console, como os melhores jogos de PS4 e PS5, ficam ainda melhores com um bom headset e uma cadeira confortável. Por isso, veja abaixo nossas indicações de produtos para melhorar a sua experiência enquanto joga os videogames de última geração.

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