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A luta das mulheres pela equidade de gênero só aumenta, pensando nisso, o mercado editorial tem dado mais visibilidade às produções de obras que tem a temática feminista como foco.

Pra você se aproximar das discussões que constroem as pautas feministas e se aprofundar no debate, listamos 9 livros sobre feminismo perfeitos para aumenhtar seu conhecimento sobre o tema. Vamos dar um Zoom?

Sob o olhar da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie: Para Educar Crianças Feministas: Um Manifesto e Sejamos Todos Feministas

Chimamanda é uma feminista e escritora nascida na Nigéria, com obras traduzidas para mais de 30 línguas. Seu primeiro romance, Hibisco Roxo, foi publicado quando tinha apenas 26 anos e lhe rendeu reconhecimento internacional.

Em Para Educar Crianças Feministas, a autora traz quinze sugestões para que os pais criem os filhos a partir de uma perspectiva feminista, de forma que as crianças recebam uma formação igualitária independentemente de seu gênero.

Sejamos Todos Feministas, por outro lado, é uma adaptação de um discurso feito no TEDx Euston e disponibilizado na internet em 2013, contando hoje com mais de cinco milhões de visualizações. Sua mensagem teve tanta repercussão que um trecho é parte da música Flawless, lançada no mesmo ano pela cantora Beyoncé.

Teoria King Kong, fenômeno na França

A escritora e cineasta francesa Virginie Despentes já foi prostituta e não tem papas na língua para falar de assuntos ainda hoje considerados polêmicos, tais como a prostituição, a pornografia e o estupro, a partir de sua própria experiência de vida.

O livro é, na verdade, sua autobiografia. Logo no início, avisa que escreve a partir da feiura para as feias, caminhoneiras, mal comidas, taradas e todas as excluídas do mercado das boas moças.

Em sua escrita, explora sua impulsividade, agressividade, determinação e segurança, sem deixar de relacionar suas ideias às teorias de outras autoras.

Quem tem Medo do Feminismo Negro?: obra de uma das maiores feministas negras da atualidade

Considerada uma das maiores feministas negras da atualidade, Djamila Ribeiro reúne em sua obra, publicada em 2018, um ensaio autobiográfico e uma seleção de artigos de sua autoria publicados no blog da revista Carta Capital.

É com base em sua própria experiência de vida que inicia a discussão de um processo que descreve como um silenciamento, um apagamento de sua personalidade. Apenas no fim de sua adolescência entrou em contato com autoras que lhe fizeram ter orgulho de suas raízes, quando começou a trabalhar na Casa de Cultura da Mulher Negra.

Além de abordar conceitos como empoderamento feminino e interseccionalidade, aborda os temas da política de cotas raciais, as origens do feminismo negro e os limites da mobilização nas redes sociais.

Clique aqui e veja uma lista com os melhores livros escritos por Djamila Ribeiro

Simone de Beauvoir é uma das filósofas existencialistas, ativistas e escritoras feministas mais importantes de todos os tempos, tendo publicado O Segundo Sexo ainda no ano de 1949.

Para a autora, a mulher é vista como o segundo o sexo, sempre o outro, mas não por razões naturais e sim por diversos processos sociais e históricos que criam e reforçam essa situação.

Questiona também o eterno feminino, tido como inerente às mulheres. Não é por menos que a obra é considerada um marco teórico significativo precursor da segunda onda do feminismo, que começou em 1960.

Mulheres, Raça e Classe traduz o conceito de interseccionalidade

Fundamental para compreender as nuances das opressões constantes em nossa sociedade, a obra de Angela Davis trata da desumanização da mulher negra, apontando para uma necessidade de não hierarquização de tais opressões.

Ao considerar a intersecção entre gênero, raça e classe, contribui para uma análise aprofundada de questões sociais estruturais com um olhar nada ortodoxo e voltado para a contemporaneidade.

Para Djamila Ribeiro, quem escreveu o prefácio, Davis traz um potencial revolucionário, de modo que a leitura de sua obra é essencial para quem deseja pensar um novo modelo de sociedade.

Feminismo para os 99%: um manifesto, escrito por três das organizadoras da Greve Internacional da Mulher

Um dos mais recentes livros sobre feminismo publicados, o manifesto foi escrito por Cinzia Arruzza, Nancy Fraser e Thiti Bhattacharya, três das idealizadoras da Greve Internacional da Mulher.

No livro, reforçam a importância de um feminismo anticapitalista, antirracista e antiLGBTfóbico, aliados à uma perspectiva ecológica que considere o bem estar das mulheres no planeta.

No prefácio, Talíria Petrone afirma que as provocações são necessárias, uma vez que o feminismo precisa ser palpável e real para a maioria das mulheres, sendo ao mesmo tempo popular e emancipador.

Em seu livro, a filósofa Marcia Tiburi sugere que o feminismo precisa ser retirado da seara das polêmicas infindáveis e enfrentado como potência transformadora. Assim, apresenta questões, conceitos e desafios como uma chave de acesso para um mundo melhor.

Segundo ela, o feminismo precisa ser pensado como uma dialética, englobando o diálogo e a diversidade. Somos corpos diversos, mas convergimos ao defender uma vida mais justa criticando o patriarcado.

Tiburi acredita que o feminismo está em constante modificação, de modo que as novas práticas e mudanças precisam ser absorvidas pelo movimento em prol do alcance de um objetivo em comum, que garanta os direitos de todos.

Uma introdução à relação entre Feminismo e Política

Cientistas políticos, Flávia Biroli e Luis Felipe Miguel propõem uma discussão em torno das principais contribuições da teoria política feminista produzida a partir de 1980, com um panorama inédito do feminismo atual.

A obra é capaz de introduzir os mais leigos e menos familiarizados com o tema, abordando questões como a prostituição, o aborto, a representação política e a opressão sofrida pelas mulheres.

Os autores mostram que o debate acerca da posição das mulheres nas sociedades atuais abriu portas para o questionamento de categorias centrais em que o universo da política é baseado.

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