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A AMD apresentou, nesta quinta-feira (8), os novos processadores Ryzen 5000 para desktops: os Ryzen 9 5950X, Ryzen 9 5900X, Ryzen 7 5800X e Ryzen 5 5600X. Com codinome Vermeer, os chips são baseados na arquitetura Zen 3 de 7 nm e prometem mais performance em games. O lançamento mundial será no dia 5 de novembro e os preços começam em US$ 299 (cerca de R$ 1.673) para o modelo mais básico.

De acordo com AMD, a arquitetura Zen 3 da linha Ryzen 5000 permitiu uma nova organização dos componentes dentro do chip. A quantidade de núcleos por complexo aumentou e a distância entre eles diminuiu. Isso garante mais velocidade na comunicação entre núcleos e memórias, aumentando o desempenho em todas as tarefas no desktop. Vale mencionar que os chips Zen 3 serão compatíveis com socket AM4.

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O Ryzen 9 5900X é o processador doméstico mais poderoso para games da AMD. (Foto: Reprodução/YouTube/AMD)

Ryzen 9 5900X, Ryzen 7 5800X e Ryzen 5 5600X

Os melhores processadores para jogos

O Ryzen 9 5900X é o processador doméstico indicado pela AMD para usuários que precisam da melhor performance em jogos na resolução 4K. Segundo a empresa, o chip promete aumento médio de 26% na quantidade de frames por segundo (FPS) em resolução Full HD (1920 x 1080 pixels) quando comparado ao Ryzen 9 3900XT.

Ryzen 9 5900X tem desempenho médio 26% maior que o Ryzen 9 3900XT. (Foto: Reprodução/YouTube/AMD)

Na ficha técnica, o Ryzen 9 5900X conta com 12 núcleos, 24 threads, clock máximo de até 4,80 GHz, 105W de TDP e cache de 70 MB. Essas especificações, aliadas ao novo layout interno dos núcleos dentro do chip, prometem mais performance, principalmente em games. O preço sugerido é de US$ 549 (cerca de R$ 3.073)

O Ryzen 7 5800X chega como opção intermediária entre os lançamentos. Com oito núcleos, 16 threads, clock máximo de até 4,70 GHz, cache de 36 MB e TDP também de 105W, o chip é indicado para usuários que ainda miram na alta performance, mas não veem necessidade em ter o produto topo de linha. O preço de lançamento é US$ 449 (cerca de R$ 2.513)

Já o Ryzen 5 5600X é o chip de melhor custo-benefício. O processador tem seis núcleos, 12 threads, clock máximo de 4,60 GHz, 35 MB de cache e 65 de TDP. Esse modelo é indicado para quem pretende jogar apenas em Full HD e usar programas de edição e design de forma amadora. O preço sugerido pela AMD é de US$ 299 (cerca de R$ 1.673). Vale mencionar que esse modelo é o único que acompanha air cooler de fábrica.

Especificações da linha de processadores Ryzen 5000. (Foto: Reprodução/YouTube/AMD)
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Ryzen 9 5950X

O melhor processador para criação de conteúdo

O chip mais poderoso apresentado foi o Ryzen 9 5950X, que chega como opção ideal para quem precisa de um processador poderoso para jogos e produção de conteúdo ao mesmo tempo. Segundo os benchmarks da AMD, o componente não só entrega desempenho superior ao Intel Core i9 em 10900K em edição de vídeo e renderização como também promete taxas de frames parecidas ou até mesmo maiores.

Ryzen 9 5950X tem desempenho suprior ao Core i9 10900K em produção de conteúdo. (Foto: Reprodução/YouTube/AMD)

O Ryzen 9 5950X traz 16 núcleos, 32 threads, clock máximo de até 4,90 GHz, cache de 72 MB e TDP de 105W. O preço de lançamento não será barato: US$ 799 (cerca de R$ 4.472). Vale lembrar que esse processador é recomendado para profissionais que precisam do maior desempenho possível em ferramentas de produção de conteúdo.

Nova arquitetura Zen 3

Durante o evento, a AMD explicou que a arquitetura Zen 3 presente na linha Ryzen 5000 tem como objetivo principal melhorar a performance em "single-thread" e jogos, que era um dos pontos fracos das séries anteriores.

A arquitetura Zen 3 traz layout novo dos núcleos dentro do chip. (Foto: Reprodução/YouTube/AMD)

Como os jogos trabalham mais com apenas um núcleo do processador, os chips da Intel levavam vantagem quando o assunto era taxa de frames em games. Contudo, em tarefas nas quais diversos núcleos eram necessários, como em produção de conteúdo, os Ryzen tomavam a liderança.

A principal mudança que permitiu a melhora em single-thread é a nova organização dos núcleos dentro do chip. Com complexos mais próximos e que suportam oito núcleos em vez de apenas quatro, o processador consegue realizar a comunicação entre núcleos e cache com mais velocidade, o que reduz a latência da memória e promete mais 19% de performance em todas as tarefas no desktop.

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